Alunos da rede municipal viram autores e escrevem cartas para agentes do Projeto “Bem Me Quer Paz Se Quer” Destaque
- Escrito por Departamento de Comunicação
Projeto da Prefeitura fortalece a autoestima de estudantes municipais a fim de prevenir uso de drogas e outros tipos de violência
Até a retomada das aulas na rede municipal de ensino, em fevereiro de 2022, os agentes do Núcleo de Desenvolvimento/Setor de Projetos Sociais da GM (Guarda Municipal) da Prefeitura de Hortolândia terão muito o que ler: cerca de duas mil cartinhas escritas por alunos participantes do projeto “Bem Me Quer Paz Se Quer” neste ano, no primeiro e no segundo semestre letivo. A iniciativa é realizada junto às turmas dos quintos anos, graças à parceria entre as secretarias de Segurança e de Educação, Ciência e Tecnologia. Ao todo, 2.750 alunos foram beneficiados pelo projeto, em 29 escolas municipais, em 2021.
A redação das cartinhas, proposta como encerramento das atividades do semestre, está prevista na página 47 do livro utilizado no projeto de cidadania, que faz de cada aluno um autor. A ideia é que, depois de toda a trajetória percorrida e do conhecimento adquirido, o estudante elabore uma redação ou poesia sobre o projeto e encaminhe aos agentes, na forma de carta, dizendo o que ficou para eles do conteúdo trabalhado ao longo dos meses.
“As cartinhas são muito esperadas pelos GMs, pois ali fica o registro do conhecimento que ficou para os alunos. Neste ano, foram ainda mais aguardadas, pois, com as aulas acontecendo online, os agentes não tiveram contato presencial com os alunos. Então, é uma maneira de saberem como o Bem Me Quer Paz Se Quer atingiu os alunos”, explica a coordenadora pedagógica Carla Borrego, responsável pelo projeto junto à Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia.
O “Bem Me Quer Paz Se Quer é um projeto de promoção da cidadania, realizado anualmente pela Prefeitura de Hortolândia, que busca orientar e fortalecer a autoestima de centenas de estudantes matriculados no último ano do Ensino Fundamental 1, na rede municipal de ensino, para que saibam como lidar com temas delicados e graves da vida atual: o perigo das drogas, do uso do cerol, da prática de bullying e cyberbullying, a violência doméstica e a auto violência, festas “raves”, o hábito de beber e dirigir, dentre outros.
Por meio de histórias e dinâmicas, os agentes de prevenção procuraram, de maneira lúdica, fortalecer nos estudantes a autoestima, a busca por autoconhecimento, o respeito e a importância da família, fundamentais para o ingresso na adolescência e, posteriormente, na vida adulta, ao mesmo tempo em que abordaram temas “delicados”. Apresentaram aos alunos situações-problema para, a partir delas, despertar a responsabilidade pelas próprias escolhas e as inevitáveis consequências dos próprios atos, tanto no presente quanto no futuro.