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Dramaturga Maria Adelaide Amaral lança projeto “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar” em Hortolândia Destaque

  • Escrito por  Setor de Comunicação

Evento da Prefeitura acontecerá, nesta quarta (30/08), às 9h, com transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia no Youtube

Com a presença da autora e dramaturga Maria Adelaide Amaral, a Prefeitura de Hortolândia lança, nesta quarta-feira, (30/08), a partir das 9h, o Projeto “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar”. A cerimônia de lançamento oficial será no Auditório Arlete Afonso do Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo), na Rua Pastor Hugo Gegembauer, 265, no Parque Ortolândia. O evento é voltado a profissionais de educação, gestores e autoridades locais, convidados pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia.

Na ocasião, Maria Adelaide Amaral ministrará palestra sobre “Educação e Arte em Tempos Modernos”. O evento terá transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria no YouTube. Autora de diversos livros, dentre eles as biografias da pintora Tarsila do Amaral e da comediante Dercy Gonçalves, e de novelas da TV Globo, como “Ti ti ti”, “A Próxima Vítima” e “Anjo Mau”, Maria Adelaide também se destacou pela criação de séries televisivas de grande audiência, dentre elas “A Muralha”, “Os Maias”, “A Casa das Sete Mulheres”, “Dalva e Herivelto e “JK (Juscelino Kubitschek)”.

A ação marcará a ampliação do projeto, em implantação na cidade, reforçando o compromisso da Prefeitura de oferecer educação de qualidade, alinhada às necessidades de uma sociedade em constante evolução tecnológica. Atualmente, o projeto de Robótica Educacional beneficia mais de 19 mil estudantes matriculados na rede municipal de ensino, sendo 5.737 crianças da Educação Infantil, 13.853 mil crianças e jovens do Ensino Fundamental e 314 jovens e adultos da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

O projeto, coordenado pelo Departamento de Pedagogia e Formação Continuada, busca promover nos estudantes habilidades como criatividade, experimentação, trabalho em equipe, dentre outros. Junto com o conteúdo teórico, são utilizados kits da empresa Alpha Mecatrônica, com peças e placas de alumínio recicláveis, rodas de plástico com pneus emborrachados, motores, baterias e sensores de luz, temperatura, ruído, cor e distância, dentre outros itens. Já no Infantil, entra em cena um pequeno robô, o ROB, que estimula a aprendizagem e a lógica de programação de maneira lúdica, incentivando também a criatividade das crianças.  

Desde o início da implantação do projeto, profissionais da educação passam por formações específicas para trabalhar os novos conteúdos e práticas em sala de aula. Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, a Robótica Educacional já é realidade em 15 das 60 escolas municipais de Hortolândia, com o auxílio de professores multiplicadores. A meta é fazer com que todas as Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) tenham, ao menos, um professor multiplicador do projeto por período. Ao término do período de formação de todos os professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, previsto para este semestre, as 60 unidades escolares próprias estarão aptas para trabalhar a Robótica Educacional de modo interdisciplinar.

Robótica está no Currículo Municipal

O projeto “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar” faz parte do Currículo Municipal Integra Saberes que aborda, entre princípios educacionais, o conceito de Letramento Tecnológico, capacidade do indivíduo de ler e escrever em suportes digitais, desenvolvendo o aprendizado. De acordo com a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, ele também atende a cinco das 10 competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), no que tange “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.

O projeto de robótica também tem como objetivo fomentar o interesse dos alunos pela inovação e pela exploração do campo STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Através de atividades práticas e desafios estimulantes, as crianças e estudantes desenvolvem habilidades de resolução de problemas, pensamento crítico e criatividade, habilidades que são essenciais para prosperar em uma sociedade tecnológica em constante mudança.

Confira as escolas que desenvolvem o projeto robótica atualmente:

    1. Cier (Centro Integrado de Educação e Reabilitação) “Romildo Pardini”, Parque Santo André;

    2. Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Josias da Silva Macedo, no Jd. Nossa Senhora de Fátima;

    3. Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) D. Ana José Bodini Januário, no Jd. Amanda;

    4. Emef Prof. Cláudio Roberto Marques, no Jd. Santana;

    5. Emef Caio Fernando Gomes Pereira, no Jd. Nossa Senhora Auxiliadora;

    6. Emef Dayla Cristina Souza de Amorim, no Jd. Santiago; 

    7. Emef Profa. Patrícia Maria Capelato Basso, no Residencial São Sebastião;

    8. Emef Lourenço Daniel Zanardi (Viva Mais), no Jd. Santa Clara do Lago;

    9. Emef Janilde Flores Gaby do Vale, na Vila Real;

    10. Emef Profa. Lilian Cristiane Martins de Araújo, no Jd. Estefânia;

    11. Emef Maria Célia Cabral Amaral, no Jd. Amanda;

    12. Emef Profa. Marleciene Priscila Presta Bonfim, no Jd. Remanso Campineiro e

    13. Emef Renato da Costa Lima, no Jardim Amanda I

Saiba um pouco mais sobre Maria Adelaide Amaral

Maria Adelaide Amaral é jornalista, escritora e dramaturga. Formada em jornalismo pela Escola de Comunicações da Fundação Cásper Líbero, trabalhou por 16 anos na Editora Abril, quando começou a escrever os primeiros trabalhos. 

A escritora é conhecida por escrever grandes sucessos da teledramaturgia brasileira como "A Muralha" (2000), "Os Maias" (2001), "A Casa das Sete Mulheres" e "JK" (2006). 

É autora de “Bodas de Papel” (1978), “A Resistência” (1979), “Ossos do Ofício” (1981), “De Braços Abertos” e “Luísa, uma História de Amor“ (1986). Escreveu também as peças “Intensa Magia” (1988) e “Se Eu Fosse Você” (1989), e a biografia “Dercy de Cabo a Rabo“, de Dercy Gonçalves publicada em 1994. 

Recebeu diversos prêmios por peças e livros publicados e, atualmente, é membro da Academia Paulista de Letras.

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